segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Apresentação da Colecção 25 Anos Vertigo

VERTIGO, 25 ANOS DE GRANDES HISTÓRIAS

Há efemérides que não podem deixar de ser comemoradas e esta colecção, motivada pelos vinte cinco anos de início de publicação da linha Vertigo, em 1993, reflecte isso mesmo. Embora a linha Vertigo não seja desconhecida dos leitores portugueses, pois a Levoir e o Público tem vindo a apresentar paulatinamente alguns títulos emblemáticos dessa linha, como V de Vingança, Daytripper, Luna Park, Batman uma história verdadeira ou Livros da Magia, nas várias séries da colecção Novela Gráfica desde 2015, para além da edição das séries Sandman e Y, o Último Homem (esta última ainda em curso de publicação), esta colecção vai permitir conhecer um pouco mais daquele verdadeiro viveiro de talento e criatividade que mudou a face da banda desenhada americana das últimas décadas.
As fundações daquilo que viria a ser a Vertigo foram lançadas originalmente no final dos anos 1980 por uma editora cujo nome ficou ligado aos destinos do selo editorial, Karen Berger. Berger tinha começado a trabalhar na DC em títulos ligados ao universo de super-heróis, e começou a contratar um conjunto de escritores britânicos, que se tinham formado em revistas como a Warrior ou a 2000AD, e que se viriam a transformar na célebre “invasão britânica” dos comics americanos. Autores como Alan Moore, Neil Gaiman, Jamie Delano, Peter Milligan, ou Grant Morrison, responsáveis por séries que não pertenciam ao género super-heróico. Títulos como Swamp Thing, Animal Man, Doom Patrol, ou Black Orchid, que assinalou a estreia de Neil Gaiman e Dave McKean na DC, e o lançamento de séries novas, igualmente do género fantástico e de terror, como Sandman, Os Livros da Magia ou o seminal Hellblazer.
Criado por Alan Moore nas páginas do #37 da revista Swamp Thing, satisfazendo assim a vontade do desenhador da série, Stephen Bissette, que queria desenhar o músico Sting, John Constantine acabaria por se tornar na figura tutelar do universo de magia da DC, reunido na linha Vertigo. Depois de servir de guia ao Monstro do Pântano numa memorável viagem pelo lado negro dos EUA, Constantine rapidamente ganhou uma série própria, Hellblazer que, com 300 números publicados, foi o título de mais longa duração da Vertigo e principal porta de entrada para os autores britânicos que trabalharam na Vertigo. Escritores britânicos que, como Berger declarou naquela “tinham uma sensibilidade, uma perspectiva, que eram refrescantemente diferentes da dos seus congéneres americanos, mais experimental e inteligente”.
Mesmo que Alan Moore considerasse a Vertigo como a mera exploração de uma receita de sucesso e uma tentativa de criar clones seus (o escritor declarou numa entrevista que, com a Vertigo, “A DC tinha tentado criar um viveiro de Alan Moores, mas o problema é que toda a gente sabe que os Alan Moores não crescem em viveiros…”) a verdade é que todos estes autores oriundos das ilhas britânicas contribuíram, e muito, para a renovação dos comics americanos, sobretudo porque, para além da solidez narrativa e da imaginação patentes nos seus trabalhos, incorporam nas histórias que escrevem uma série de referência (normalmente literárias) exteriores ao mundo dos comics de super-heróis, que dão uma outra consistência e profundidade a um universo que sempre se manteve fechado sobre si próprio e que, por isso, caminhava para o esgotamento.
Correspondendo à incumbência atribuída a Berger de lançar um selo que reunisse sob a sua alçada essas séries mais sofisticadas e adultas, em Janeiro de 1993 saíam os primeiros comics com o selo da Vertigo e, embora as suas primeiras histórias incluíssem ainda personagens tiradas do universo de super-heróis da DC, cedo os títulos do novo selo se tornaram completamente independentes. As séries citadas mais acima transitaram para a nova linha, e passaram a ser editadas como séries Vertigo, mas rapidamente foram seguidas por títulos originais. As primeiras duas séries Vertigo puras foram Enigma de Peter Milligan, e a mini-série Morte: O Alto Custo da Vida, de Neil Gaiman, pertencente ao universo Sandman.
Naturalmente, essa história da Morte, a irmã de Morfeu dos Eternos, juntamente com mais histórias da personagem, está incluída nesta colecção, tal como está a série Hellblazer e o primeiro volume da série Preacher, assinado por dois autores britânicos, que já tinham colaborado anteriormente em Hellblazer.


Mas, como esta colecção bem demonstra, apesar da importância de criadores de origem britânica como Neil Gaiman, ou Garth Ennis, a Vertigo soube diversificar o seu catálogo deixando de se dedicar exclusivamente ao género fantástico, abrindo espaço a outros registos, algo bem evidente nos títulos desta linha editorial que foram saindo na colecção Novela Gráfica. Uma diversidade também geográfica, pois se a maioria dos autores – tanto argumentistas como desenhadores – da série Hellblazer provinham do Reino Unido, Na Prisão, a história de John Constantine que abre esta colecção é assinada por dois americanos, tal como é americano Sean Gordon Murphy, o autor de Punk Rock Jesus. Do mesmo modo, a série 100 Balas reúne um desenhador argentino com um escritor americano. Um bom exemplo da dimensão global da banda desenhada contemporânea, para a qual o contributo da linha Vertigo foi essencial.

REGRESSOS E ESTREIAS

Esta nova colecção Público/Levoir, comemorativa dos vinte e cinco anos da linha Vertigo, o selo de culto da editora DC Comics, está marcada por regressos e estreias. Regressos de autores e personagens, e estreias de títulos e séries de culto que o leitor português vai descobrir e poderá acompanhar a partir daqui.
A abrir a colecção temos um regresso, o de John Constantine, o mais emblemático personagem da Vertigo que, depois de ter sido apresentado aos leitores dos títulos da Levoir no primeiro volume da série Sandman e na novela gráfica Livros de Magia, ambas escritas por Neil Gaiman, regressa agora como protagonista da sua própria série. Hellblazer, que foi o título de maior duração da linha Vertigo, terminou ao fim de 300 números, para dar lugar a uma nova revista, Constantine, integrada no universo DC Novos 52, como de resto aconteceu com Animal Man e Swamp Thing, outros títulos originais da DC que tinham passado para a Vertigo em 1993.
Sendo a estreia de Hellblazer na Levoir, Na Prisão não é a estreia da série em Portugal, pois a Devir, em 2005, aproveitando a estreia em Portugal do filme Constantine, editou a adaptação oficial do filme, Todo o Seu Engenho, uma novela gráfica original de Mike Carey e Leonardo Manco e Nas Ruas de Londres, uma colectânea com algumas das melhores histórias da série. Do mesmo modo, sendo Na Prisão a primeira colaboração entre Azzarello e Corben e a primeira história de Constantine escrita por um autor americano, não é, nem de longe, a estreia do escritor em Portugal, pois o trabalho de Azzarello com os principais heróis (e vilões) da DC está todo publicado pela Levoir, tal como de resto Banner e Cage, as posteriores colaborações entre Corben e Azzarello para a Marvel - para onde foram levados pelo editor Axel Alonso, quando este trocou a Vertigo pela “Casa das Ideias” - que foram editadas no nosso país respectivamente pela Devir e G Floy.
Isso não impede que o trabalho de Corben, um veterano da BD com 77 anos, que foi um pioneiro do comic underground e da novela gráfica, o primeiro americano a publicar na revista Metal Hurlant – onde Moebius o comparou a Mozart - e um mestre da BD de terror, seja através da sua colaboração na série Hellboy, de Mike Mignola, seja nas adaptações de contos de H. P. Lovecraft e Edgar Alan Poe, com uma obra tão vasta como única, que lhe valeu merecidamente o Grande Prémio de Angoulême em 2018, não esteja devidamente publicado em Portugal. Uma lacuna que esta colecção vem ajudar a suprir.
Outro regresso nesta colecção é o de Neil Gaiman ao universo da série Sandman, com um punhado de histórias protagonizadas pela Morte, a irmã de Morfeu, que aqui volta a caminhar por entre os homens. Exemplo perfeito de que o universo de Sandman não se esgota nos 11 volumes da série principal, Morte é também um bom exemplo da qualidade literária e da sensibilidade de Gaiman, aqui em perfeita sintonia artística com o desenhador Chris Bachalo.
Embora os seus autores, Brian Azzarello e Eduardo Risso, sejam bem conhecidos dos leitores nacionais e dispensem apresentações, o terceiro volume desta colecção é uma estreia, e que estreia! Primeiro volume da série de culto 100 Balas, Primeiro Disparo, Última Rodada, é uma óptima porta de entrada na realidade sombria e sedutora criada por Azarello e Risso, naquela que é considerada uma das melhores séries de sempre da Vertigo e que o escritor e cineasta Paul Dini (Batman: Uma História Verdadeira) definiu como “uma obra-prima de caracterização psicológica brilhante e desenhos fabulosos”.
A colecção prossegue com outra estreia. A do ilustrador Sean Gordon Murphy, com Punk Rock Jesus, uma mini-série em seis partes, ilustrada num preto e branco luminoso, bem complementado por um meticuloso trabalho de tramas, sobre politica, religião e televisão. Ilustrador consagrado, habituado a trabalhar com grandes escritores, como Grant Morrison, Scott Snyder e Mark Millar, Sean Murphy mostra aqui que também é um excelente argumentista.
Finalmente, a colecção encerra com o primeiro volume de outra série. Falamos de Preacher, a mais popular colaboração entre Garth Ennis e o recentemente falecido Steve Dillon, dupla que já tinha colaborado em Hellblazer e que aqui voltou a reunir forças naquela que é uma das mais populares, divertidas, delirantes e politicamente incorrectas séries do catálogo da Vertigo.
Homenagem de dois europeus ao Western e ao sonho americano, com uma violência tão exagerada que chega a ser divertida e uma sábia alternância entre momentos assustadores, delirantes e comoventes, Preacher, que o realizador Kevin Smith considera “mais divertido do que ir ao cinema”, é exemplo perfeito de uma série de culto, que não deixa nenhum leitor indiferente. Mais um entre os inúmeros exemplos da riqueza e versatilidade do catálogo da Vertigo, que o Público e a Levoir têm vindo a divulgar de forma consistente, e que não se esgota, longe disso, nos cinco volumes desta colecção.

SABIA QUE?

- Para além de ter protagonizado o título de maior duração da linha, John Constantine é sem dúvida o personagem da Vertigo com maior presença audiovisual. Além de ter protagonizado um filme com Keanu Reeves, uma série de televisão em nome próprio e uma longa-metragem de animação, Constantine teve ainda participações especiais nas séries Arrow e DC’s Legends of Tomorrow.

- Neil Gaiman escreveu o argumento para um filme baseado na história Morte: O Alto Custo da Vida, pelo “preço de um carro utilitário”, com a condição que a Warner o deixasse realizar esse mesmo filme, mas a verdade é que, após mais de 10 anos de avanço e recuos, o filme acabou por nunca ser feito.

- Para além dos onze volumes já publicados pelo Publico e pela Levoir e de diversos especiais, como o da Morte, a série Sandman, de Neil Gaiman deu origem a diversas séries da Vertigo, como Lucifer e The Dreaming e, para comemorar os trinta anos de Sandman e os 25 anos da Vertigo vai ser lançado este mês de Agosto a linha The Sandman Universe que, para além de um número especial, inclui o relançamento de quatro revistas mensais: House of Whispers, The Books of Magic, The Dreaming e Lucifer.

- Tom King, o actual escritor do Batman e um dos mais prestigiados argumentistas da actualidade, antes de se dedicar à escrita, trabalhou para os serviços secretos americanos. A sua experiência no Iraque durante a Guerra do Golfo está na origem de O Xerife da Babilónia, a sua estreia na BD, publicada pela Vertigo.

- Constantine não foi o único filme baseado num título da Vertigo. Também Um História de Violência (de David Cronenberg) e V de Vingança (produzido pelas irmãs Wachowski) adaptam obras pertencentes ao catálogo da Vertigo, o mesmo sucedendo com o filme Loosers, de 2010, baseado na série criada por Andy Diggle e Jock e Stardust: O Mistério da Estrela Cadente, de Matthew Vaughn, a partir do romance ilustrado de Neil Gaiman e Charles Vess. Um caso um pouco diferente é o de The Fountain, uma novela gráfica do director Darren Aronofsky, ilustrada por Kent Williams, que saiu antes do filme do mesmo nome e serviu para Aronofsky divulgar o seu projecto junto dos grandes estúdios de Hollywood.

- Se a série televisiva de John Constantine apenas durou uma temporada, há outras séries baseadas em títulos da Vertigo actualmente em exibição, como IZombie, Lucifer e Preacher, estando também em diferentes estados de desenvolvimento projectos para adaptações televisivas das séries Y, O Último Homem e Scalped 


- Axel Alonso, que foi editor da Marvel durante quase vinte anos e editor-chefe entre 2011 e 2017, começou o seu percurso editorial na Vertigo, onde editou a fase final da série Preacher, a fase inicial da série 100 Balas e a etapa de Brian Azzarello na série Hellblazer, só para referir os títulos presentes nesta colecção.

A COLECÇÃO

1 – Hellblazer: Na Prisão
18 de Agosto
Argumento – Brian Azzarello 
Desenhos – Richard Corben
John Constantine é uma das mais conhecidas personagens da DC, que já inspirou filmes e séries de TV, e é o protagonista de Hellblazer, a mais longa série de banda desenhada da Vertigo, Ao longo de mais de duas décadas e 300 números, Constantine tornou-se no arquétipo do mágico urbano moderno, do detective do oculto com um toque punk, que não hesita em mergulhar no terror e no caos, e que inspirou o nascimento de uma verdadeira tendência da fantasia contemporânea.
Em Na Prisão, Constantine, que tinha trocado as ruas sombrias de Londres pelos grandes espaços americanos, perdeu a liberdade e está encarcerado numa prisão de alta segurança, onde terá de aprender todo um conjunto de novas regras para poder sobreviver. Nada a que um feiticeiro moderno, habituado a fazer as suas próprias regras não esteja já habituado, mas ninguém poderia prever o final desta luta épica pelo poder numa penitenciária. Escrita por Brian Azzarello, um dos mais conhecidos escritores americanos de BD e um dos nomes maiores da Vertigo, Na Prisão conta com a arte do mestre Richard Corben, vencedor do Grande Prémio de Angoulême em 2018.

2 – Morte
25 de Agosto
Argumento – Neil Gaiman
Desenhos –Chris Bachalo, Mark Buckingham e Dave McKean
Irmã de Morfeu e dos restantes Eternos, Morte é uma jovem rapariga gótica, pálida e simpática, mas implacável, e uma das personagens mais aclamadas e originais do escritor Neil Gaiman. Criada nas páginas da série Sandman, a sua popularidade tornou-a na heroína das suas próprias histórias a solo, a maioria das quais são recolhidas neste volume.
Um dia por século, a Morte desce à Terra para conhecer melhor os mortais para quem ela será a visita final. Em duas histórias emotivas e inteligentes, descobriremos uma mulher com 250 anos que perdeu o seu coração, um adolescente deprimido, uma jovem estrela dilacerada, e o verdadeiro “milagre da morte”, o da beleza da vida. A completar este volume, temos ainda duas histórias curtas, A Roda, também ilustrada por Bachalo, em que Gaiman presta uma bela e sentida homenagem às vítimas do 11 de Setembro, e A Morte Fala sobre a Vida, uma das raras histórias do universo Sandman desenhada por Dave McKean, o autor das fabulosas capas da série, sobre a importância do uso do preservativo na prevenção do SIDA, que conta com uma participação muito especial de John Constantine.

3 – 100 Balas vol 1: Primeiro Disparo, Última Rodada
01 de Setembro
Argumento – Brian Azzarello
Desenhos – Eduardo Risso
O misterioso agente Graves propõe a cidadãos normais a oportunidade de conseguirem a vingança que tanto desejavam contra quem lhes fez mal... e oferece-lhes uma mala que contém provas da culpabilidade dos alvos, uma pistola e cem balas impossíveis de rastrear, para além da garantia de imunidade total nessa vingança! Mas qual é o preço final da vingança e qual será o verdadeiro motivo por trás da iniciativa justiceira de Graves?
O escritor Brian Azzarello e o artista Eduardo Risso, que os leitores portugueses bem conhecem do livro Batman Noir, entre outros títulos publicados pelo Público e pela Levoir, assinam com 100 Balas, um complexo thriller de mistério que explora os temas da vingança e que subtilmente se vai transformando numa vasta história de conspiração. Premiada com seis prémios Harvey e quatro prémios Eisner, 100 Balas é uma obra-prima de ambiguidade moral e violência e uma das séries de maior sucesso da Vertigo.

4 – Punk Rock Jesus
08 de Setembro
Argumento e Desenhos – Sean Gordon Murphy
Um reality show que causa o caos nos EUA, tem como protagonista um clone de Jesus Cristo, clonado a partir do ADN encontrado no Santo Sudário de Turim, Os fanáticos religiosos amam ou odeiam o programa, os políticos enfurecidos preocupam-se com a sua influência na nação e os membros da comunidade científica temem as implicações da clonagem de um ser humano, especialmente o Filho de Deus. Thomas McKael é o guarda-costas dos clones e ex-agente do IRA que é contratado para proteger o novo Jesus - um bebé que cativa o mundo, mas cresce e torna-se um adolescente raivoso. Quando a queda das audiências forçam a estação a cortar a mãe de Jesus da série, a jovem estrela foge, renúncia a sua herança religiosa e forma uma banda de punk rock.
Publicada originalmente como uma mini-série em seis partes, entre Setembro de 2012 a Janeiro de 2013, Punk Rock Jesus foi o primeiro trabalho como autor completo para uma grande editora, do desenhador americano Sean Gordon Murphy.


5 – Preacher Vol 1: A Caminho do Texas
15 de Setembro
Argumento – Garth Ennis
Desenho – Steve Dillon
Jesse Custer, o pregador em crise de fé de Annville, uma pequena cidade texana, é acidentalmente possuído por uma criatura sobrenatural chamada Génesis, fruto do amor proibido entre um anjo e um demónio. O incidente arrasa a igreja de Custer e mata toda a sua congregação, deixando apenas Custer vivo e com um poder que pode rivalizar com o próprio Deus, fazendo de Jesse Custer, ligado a Génesis, potencialmente o ser mais poderoso do universo.
Acompanhado por Tulip, a sua antiga namorada de gatilho fácil e por Cassidy, um vampiro irlandês que gosta tanto de álcool como de sangue, Custer inicia uma viagem pelo continente americano em busca de Deus, perseguidos pelo Santo dos Assassinos, o mais implacável executor entre o céu e o Inferno.
Criada pelo escritor irlandês Garth Ennis e pelo desenhador inglês Steve Dillon, Preacher foi um dos títulos de maior sucesso da Vertigo, recentemente adaptado para a televisão, numa série da AMC, a estação responsável pela série de televisão de The Walking Dead.
Publicado originalmente no jornal Público de 11/08/2018

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