terça-feira, 14 de junho de 2011

Um punhado de imagens do VII Festival de Beja

Terminou ontem mais uma edição, a 7ª, do Festival Internacional de BD de Beja. Momento portuno para um balanço desta edição e para aqui deixar um punhado de imagens do Festival, imagens essas tiradas com o Iphone, pois esqueci-me de levar a máquina fotográfica, e que, por isso, nem sempre terão a qualidade ideal...
Quanto ao Festival em si, continua a ser dos mais agradáveis em que já estive, pela convivência descontraída que permite entre o público e os autores.
Esse lado informal, evidente nas sessões de autógrafos, também tem o problema de não se conseguir identificar os autores menos conhecidos. Aconteceu-me isso com Bernardo Carvalho, o ilustrador que foi um dos fundadores da editora Planeta Tangerina, editora que publica os mais belos livros infantis feitos em Portugal, que acabei por não conseguir descobrir quem era e quase que me ia acontecendo o mesmo com Plabo Auladell, outro fantástico ilustrador de quem consegui um autógrafo mesmo á última da hora, graças à preciosa dica da Sara Figueiredo Costa (obrigado, Sara!) que mo descreveu como tendo um "(des)penteado à Nuno Markl"... O que só prova que os crachás que os autores trazem em Festivais como a Amadora, têm a sua utilidade!
De resto, tanto Loustal como Milazzo (os autores cujo trabalho mais me interessa e com quem mais contactei) estiveram à altura das expectivas, distribuindo autógrafos e simpatia.
Quanto à exposições, o facto da cenografia ser a mesma do ano passado,mostra que o tempo é de poupanças, mas a qualidade do material exposto compensava! Pela quantidade e qualidade do material exposto, destaque para as exposições de Fernando Relvas e Ivo Milazzo. No polo oposto, estavam as mostras dedicadas a Rui Lacas e aos Portugueses na Marvel, que mereciam um espaço maior que permitisse expor mais originais.
Referência ainda para os originais de Andrea Bruno, Loustal e Liam Sharp, para as páginas a preto e branco de Ricardo Cabral de "Evereste", que me fazem pensar que o livro teria ficado bem melhor a preto e branco e para o divertido vídeo que acompanhava a exposição dos 10 anos do Menino Triste, de João Mascarenhas.
Continuo a achar que a descentralização das exposições pela cidade não funciona e este ano, que não houve a tradicional visita das exposições ao fim do dia de sábado, confesso que a única exposição que vi fora da Casa da Cultura, foi a magnífica exposição de Bernardo Carvalho, na cave da Biblioteca Municipal José Saramago, mesmo em frente à Casa da Cultura.
Destaque para a evidente melhoria do Mercado do Livro, onde a oferta subiu exponencialmente em termos de quantidade e variedade. Uma boa notícia para os leitores e para os livreiros, pois pela parte que me toca, enquanto estive no Festival vi bastantes livros da Dr Kartoon a serem vendidos.
E aqui ficam então as imagens possíveis do 1º fim-de-semana, que me permitiu (re)encontrar inúmeros amigos e conhecidos da tribo da BD.



Pormenores da exposição de Fernando Relvas




Exposição de Ivo Milazzo



Exposição de Bernardo Carvalho na Biblioteca José Saramago



Portugueses na Marvel


Rui Lacas


Ricardo Cabral


Loustal


Pablo Auladell

Sem comentários: