Super-Heróis DC Comics – Volume 4
Super-Homem: Pelo Amanhã (Vol 2)
Argumento: Brian Azzarello
Desenhos – Jim Lee e Scott Williams
Na conclusão da saga épica criada por Jim Lee e Brian Azzarello, o Homem de Aço descobre que foi ele próprio o responsável pelo desaparecimento de um milhão de pessoas, ao criar uma dimensão paralela chamada Metropia, mas esse não é o único dos seus problemas, pois vai ter ainda que enfrentar a Mulher-Maravilha e o mais poderoso de todos os kryptonianos, o General Zod, a serpente que se introduziu em Metropia, o paraíso criado pelo Super-Homem para proteger parte da humanidade de ameaças como a que destruiu o planeta Krypton.
Depois de uma primeira parte mais expositiva, apesar dos combates com Equus e com os quatro elementos invocados pela feiticeira Alcione, é a acção que comanda os capítulos finais de Pelo Amanhã, dando oportunidade a Jim Lee de brilhar a alto nível nas disputas entre Super-Homem e a Mulher-Maravilha e, principalmente, no confronto épico entre o Homem de Aço e Zod.
Criado em 1961, por Robert Bernstein e George Papp, nas páginas da revista Adventure Comics, como adversário do Superboy, o General Zod é um kryptoniano como o Homem de Aço, que escapou à destruição do seu planeta-natal por estar aprisionado na Zona Fantasma. Embora nascido na Banda Desenhada, Zod acabou por ficar mais conhecido graças à interpretação inesquecível de Terence Stamp nos dois primeiros filmes do Super-Homem, realizados por Richard Donner e Richard Lester, não admirando que tenha sido escolhido também para vilão principal do filme Man of Steel, com que Zack Snider acaba de relançar o Super-Homem no cinema, onde é interpretado por Michael Shannon.
Mas a presença do General Zod não é o único ponto de contacto entre o Super-Homem cinematográfico de Zack Znider e a visão de Azzarello e Lee. Ambos exploram a ligação do Homem de Aço à mitologia e iconografias cristãs, que a presença do Padre Leone, personagem cuja participação na história vai assumir contornos inesperados neste segundo volume, acentua.
Texto publicado no Jornal Público em 26/07/2013
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